2023
1 – Monografia feita para Trabalho de Conclusão de Curso para bacharelado em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis
Monografia: IDENTIFICAÇÃO DE PIGMENTOS POR MEIO DA FOTOGRAFIA DE FLUORESCÊNCIA DE ULTRAVIOLETA: estudo de caso – manuscrito do século XVIII
Autores: Raquel Mayra Ameno Ayres Silva; Alexandre Cruz Leão (Orientador)
Resumo: Este trabalho pretende traçar um método comparativo de cores observadas sob iluminação com fonte de luz visível e com fonte de luz ultravioleta utilizando o exame de Fotografia de Fluorescência de Ultravioleta como principal ferramenta. O objetivo é criar uma tabela cromática que sirva de referência na área da Conservação-Restauração contendo valores de RGB lidos digitalmente por softwares de edição de imagens. Para isso, foi elaborado um guia de materiais adequados para a realização dos registros fotográficos, bem como um passo a passo de como realizar o processamento das imagens digitais, visando a obtenção de resultados compatíveis com os adquiridos nesta pesquisa para aplicações futuras por aqueles que desejarem utilizar a tabela cromática como fonte de referência.
Download: AQUI
2022
1 – Dissertação apresentada ao programa de Pós-Graduação em enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais
Dissertação: ANÁLISE DOS PARÂMETROS PARA O REGISTRO FOTOGRÁFICO DE FERIDA COM A CÂMERA DE TELEFONE CELULAR
Autores: Perla Oliveira Soares de Souza; Alexandre Cruz Leão (Coorientador); Eline Lima Borges (Orientadora)
Resumo: A ferida crônica demanda cuidados para a cura, o que exige planejamento, organização, execução e avaliação contínua dos pacientes e sua ferida, para promover assistência segura e de qualidade. Essa atividade pode ser apoiada pelo registro fotográfico para identificar alterações no leito e borda da ferida, além da pele ao redor. Entretanto, o registro das feridas realizado sem a aplicação das técnicas impede a geração de imagens com qualidade documental e fornece dados pouco precisos sobre a condição da ferida. Objetivo: Analisar os parâmetros do registro fotográfico da ferida com câmera de telefone celular. Método: Trata-se de estudo descritivo, realizado em seis etapas distintas, tendo a participação de 10 enfermeiros na quinta etapa, escolhidos por conveniência. A revisão de escopo que permitiu estabelecer parâmetros para o registro fotográfico. A segunda consistiu em testar os parâmetros utilizando simuladores no ambiente pré-clínico. Na terceira etapa ocorreu o teste piloto em ambiente clínico com um paciente que resultou em 12 fotografias para definir o equipamento e avaliação dos parâmetros. Na quarta etapa foram testados os parâmetros na prática clínica com três telefones celulares (Samsung Galaxy A51, Samsung Note 10 Lite, Iphone 11), três pacientes com diferentes cores de pele (parda, preta e branca) e geradas 90 fotografias de feridas submetidas à validação cromática pelo Delta E. Na quinta etapa os parâmetros foram avaliados para consistência da imagem fotográfica por meio do Delta E para validação cromática, além da validação visual das imagens pelos enfermeiros (ruim, regular, bom, ótimo). Na sexta etapa foi construído um protótipo (infográfico) para o registro fotográfico de feridas para profissionais da saúde. Resultados: foram selecionadas oito publicações nas bases de dados pesquisadas, o que permitiu elencar 32 recomendações, agrupadas em 10 parâmetros: 1) termo de consentimento livre e esclarecido; 2) equipamentos; 3) posição e preparo do paciente; 4) identificação da ferida; 5) posicionamento da câmera; 6) iluminação; 7) fundo da imagem; 8) foco, profundidade de campo; 9) consistência de cor; 10) armazenamento de imagens. A etapa pré-clínica permitiu excluir do estudo o uso de câmera fotográfica e manter três tipos de celulares, o fundo branco e o azul para o registro fotográfico. Considerando o valor de Delta E, uma imagem com fundo branco teve 11,4 para pele parda, 8,2 para negra e 13,4 para branca. Nessa condição, a menor média foi para a cor preta, com celular Note 10. O Delta E médio das imagens dos três pacientes e três tipos de celular foi menor sem cartão e obteve 10,6 para a cor marrom, 8,2 para a preta e 13,6 para a branca, com a menor média para os celulares preto e nota 10; com iluminação LED, obteve-se 10 para a cor marrom, 7,7 para a preta e 10,8 para a branca, com a menor média para a cor marrom e celular Nota 10. Na validação visual das imagens, os enfermeiros consideraram o posicionamento bom e ótimo (ângulo) do aparelho-câmera perpendicular ao plano da ferida (100%); fundo branco (90%) e fundo azul (70%); iluminação – sem ofuscamento especular (80%); cor da pele negra e telefone Iphone (90%); pele parda e fone Note 10 (70%) e Iphone (70%); cor de pele branca e telefone Iphone (90%). Conclusão: Os resultados gerados podem contribuir para a melhoria da consistência das imagens para documentação de feridas por meio de registro fotográfico padronizado com telefone celular.
Download: AQUI
2018
1 – Monografia feita para Trabalho de Conclusão de Curso para bacharelado em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis
Monografia: DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA TÉCNICA E CIENTÍFICA DE PINTURAS RUPESTRES – A fotografia digital como ferramenta de estudos e preservação em Arqueologia
Autores: Alexandre Oliveira Costa; Alexandre Cruz Leão (Orientador); Luiz Antônio Cruz Souza (Coorientador)
Resumo: O presente Trabalho de Conclusão de Curso, doravante chamado TCC, tem por objetivo apresentar os estudos realizados e atividades desenvolvidas durante a documentação fotográfica por meio de imagens técnicas e científicas de pinturas rupestres pré-históricas, aqui entendidas como legítimo Patrimônio Cultural e memória ancestral. Estando ainda pouco estudadas no âmbito local, no que tange às recentes tecnologias científicas de documentação, torna-se relevante o presente trabalho com vistas à sua salvaguarda e preservação para o futuro. No desenvolvimento do projeto foram utilizadas técnicas já bastante abalizadas em Documentação Científica por Imagem de Bens Culturais no iLAB (Laboratório de Documentação Científica por Imagem – Escola de Belas Artes – Universidade Federal de Minas Gerais – iLAB/EBA/UFMG). Para tanto foram utilizadas técnicas de imageamento com apurado controle de cores além de procedimentos científicos para geração de imagens digitais, capazes de registros não perceptíveis sob luz visível (fluorescência de luz ultravioleta e radiação infravermelha refletida), com posterior análise das mesmas. O local escolhido foi o sítio arqueológico Lapa da Sucupira (Sucupira I, grande abrigo) localizada em Santana do Riacho Minas Geral. Considerando que é um sítio de grande importância no contexto arqueológico pré-histórico de Minas e do Brasil, tais imagens visaram o registro o mais fidedigno possível das pinturas rupestres ali presentes, como forma de documentação e também com vistas a futuro monitoramento do estado de conservação das mesmas, campo de interesse interdisciplinar entre Arqueologia, Conservação-Restauração, Ciências do Patrimônio e outros afins.
Download: AQUI
2018
1 – Monografia feita para Trabalho de Conclusão de Curso para bacharelado em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis
Monografia: Reflectance Transformation Imaging (RTI): tecnologia aplicada na Documentação Científica por Imagem para análise de superfícies de objetos de arte
Autores: Adriano de Souza Bueno; Alexandre Cruz Leão (Orientador); Maria Regina Emery Quites (Coorientador)
Resumo: O presente trabalho de conclusão de curso intitulado “Reflectance Transformation Imaging (RTI): tecnologia aplicada na Documentação Científica por Imagem para análise de superfícies de objetos de arte”, apresentado ao Curso de Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, aborda a apresentação da tecnologia como método complementar dentre as técnicas de Documentação Científica por Imagem, na geração de imagens diagnósticas, produzidas pelo Laboratório de Documentação Científica por Imagem (iLAB).
Este consiste em gerar arquivos de imagem digital que viabilizam a análise do bem cultural em função da sua superfície, via mapeamento de textura e visualização em software.
Além da apresentação das etapas da metodologia o trabalho ainda refere-se acerca da aplicação da técnica em estudos de caso de suportes diversos, tais como, papel, pétreo, metal e madeira. A técnica tem como objetivo gerar material que forneça suporte científico para análise da superfície dos objetos de arte, bem como a apresentação dos resultados, via observação dos arquivos gerados.
Download: AQUI
2016
1 – Monografia feita para Trabalho de Conclusão de Curso para bacharelado em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis
Monografia: Documentação fotográfica de bens culturais utilizando luz visível: um guia básico
Autores: Danielle Luce Cardoso; Alexandre Cruz Leão (Orientador)
Resumo: Este trabalho propõe a elaboração de um guia básico contendo o passo a passo das etapas para a realização de fotografias de bens culturais utilizando luz visível, bem como o processamento das imagens digitais a ser realizado com software específico. Este guia pretende ser de fácil entendimento para os profissionais da conservação e restauração e áreas afins, de forma que compreendam os equipamentos a serem utilizados, levando em conta, principalmente, as fontes de luz que irão utilizar, as características do objeto e o uso adequado da câmera fotográfica digital.
Download: AQUI
2011
1 – Tese de Doutorado – Restauração Cromática Digital de Fotografias em Filme a partir da cartela Kodak Q-13 – Estudo de caso do acervo do Projeto Portinari
Autor: Alexandre Cruz Leão; Arnaldo de Albuquerque Araújo (Orientador); Luiz Antônio Cruz Souza (Coorientador).
Resumo: A documentação fotográfica de bens culturais tem sido utilizada desde o seu surgimento no início do século XIX, através de processos de base química, sendo inicialmente monocromática e colorida a partir do início do século XX, chegando atualmente aos processos de base eletrônica. Com o propósito de se obter na fotografia o máximo de informações cromáticas e tonais semelhantes ao objeto original, tem sido adotado o uso de cartelas de referência junto à cena/objeto, cuja função é permitir ajustes após o registro fotográfico. Essas cartelas podem colaborar inclusive na identificação do esmaecimento, ou seja, perda cromática à qual as fotografias de base química estão sujeitas. Na documentação fotográfica realizada pelo Projeto Portinari das obras do artista Portinari, objeto de estudo dessa pesquisa, realizada nas décadas de 1970 e 1980, foram utilizadas as cartelas de referência cromática Kodak Q-13, colorida e em tons de cinza, produzidas pela Kodak ou por outra empresa autorizada. Essas cartelas foram, a princípio, desenvolvidas para avaliação e correção cromática para fotografias de base química e não para processamento digital. Nessa pesquisa, o principal objetivo é desenvolvimento de metodologia capaz de restaurar as cores e tons da fotografia através de processamento digital de imagem, cuja referência cromática seja as cartelas Kodak Q-13. Para isso, foi realizado o estudo colorimétrico de três diferentes anos de fabricação das cartelas coloridas e em tons de cinza, bem como foram utilizados dois diferentes equipamentos de colorimetria, a fim de certificar os valores cromáticos gerados. Os resultados colorimétricos indicaram melhor consistência para a cartela em tons de cinza em relação à colorida. Os resultados obtidos a partir dos experimentos realizados e das metodologias desenvolvidas indicam que é possível realizar a restauração cromática das imagens fotográficas, cujas cartelas de referência sejam a Kodak Q-13. Por fim, restaurar e/ou conservar acervos fotográficos pode colaborar com o patrimônio cultural, sendo essa colaboração de diversas formas: como fonte histórica, como referência para restauradores, identificação de autenticidade, outras.
Download: AQUI
2005
1 – Dissertação de Mestrado – GERENCIAMENTO DE CORES PARA IMAGENS DIGITAIS
Autor: Alexandre Cruz Leão; Arnaldo de Albuquerque Araújo (Orientador); Luiz Antônio Cruz Souza (Coorientador).
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal o controle da cor nas imagens digitais, ao longo do processo que vai da digitalização à impressão, passando pela visualização. Com o crescimento do uso de computadores, principalmente a partir da década de 1990, percebe-se uma migração das aplicações analógicas para as digitais, iniciando-se de maneira ampla na escrita através dos editores de texto em detrimento da máquina de escrever manual. Utilizando imagens digitais no lugar das analógicas, as possibilidades de intercâmbio aumentam, principalmente utilizando-se a rede mundial de computadores (Internet). A duplicação da imagem eletrônica é exata e, se impressa, também poderá ser, dependendo dos procedimentos adotados. A manutenção das cores passa a depender do formato do arquivo digital e das configurações selecionadas. As pesquisas realizadas, neste trabalho, abordam do princípio de formação da luz até a implementação prática do gerenciamento de cores, passando pela análise conceitual da cor, fontes de luz, temperatura de cor, sistema visual humano, modelos de cores, tipos de dispositivos para se medir a cor, geração de perfis, adequação das condições para digitalização, configuração das cores no Photoshop (programa para se trabalhar com imagens digitais), limitações teóricas e práticas do uso da cor, dentre outros. Para se implementar o gerenciamento de cores, foram necessários equipamentos para medi-las, cartelas de referência para calibração e caracterização dos dispositivos, computador, impressora, equipamentos de digitalização e outros materiais. Na implementação do sistema, de maneira experimental, foi utilizada uma aquarela, e os resultados obtidos foram considerados satisfatórios, comprovando a possibilidade de digitalização, documentação e impressão, com consistência das cores durante todo o processo.
Download: AQUI